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Segunda parcela do 13º salário: saiba como calcular e aproveitar para quitar dívidas ou investir

  • Processamente
  • Dec 9, 2024
  • 3 min read

Com a chegada da segunda parcela do 13º salário, trabalhadores têm a chance de organizar finanças e planejar o uso do benefício para equilibrar o orçamento.

A segunda parcela do 13º salário, aguardada por milhões de brasileiros, deve ser paga pelas empresas até o próximo dia 20 de dezembro. Este pagamento representa uma oportunidade para muitas famílias enfrentarem as despesas de fim de ano ou aliviarem o peso das dívidas acumuladas ao longo do ano.

Entender como o valor é calculado e usar o benefício com sabedoria pode fazer toda a diferença na saúde financeira.


Como calcular a segunda parcela do 13º salário?

O 13º salário corresponde a 1/12 do salário bruto do trabalhador por cada mês trabalhado no ano. O cálculo leva em conta o tempo de serviço prestado ao empregador e divide o pagamento em duas parcelas:

  1. Primeira parcela: Geralmente paga até 30 de novembro, corresponde a 50% do valor bruto.

  2. Segunda parcela: Inclui descontos obrigatórios, como INSS e IRRF, se aplicável.

Fórmula simplificada:Salário bruto x meses trabalhados ÷ 12 = valor total do 13º salário.

Exemplo prático:

  • Salário bruto: R$ 3.000.

  • Tempo de serviço: 12 meses.

  • Valor total do 13º: R$ 3.000.

  • Primeira parcela paga: R$ 1.500.

  • Segunda parcela (após descontos): aproximadamente R$ 1.200.

Para um cálculo mais preciso, é importante verificar as alíquotas de desconto de cada caso.


Como usar o 13º salário de forma inteligente?

Especialistas em finanças destacam que o uso estratégico do 13º pode ajudar a melhorar a saúde financeira e iniciar 2025 com mais tranquilidade.

  1. Quitar dívidas:

    • Priorize dívidas com juros altos, como cartões de crédito e cheque especial.

    • Negocie descontos com credores, já que muitas empresas oferecem condições melhores para pagamentos à vista no fim do ano.

  2. Montar uma reserva de emergência:

    • Use parte do benefício para iniciar ou reforçar um fundo para imprevistos.

    • Idealmente, a reserva deve cobrir de três a seis meses de despesas fixas.

  3. Investir:

    • Considere aplicar o valor em opções como Tesouro Direto, CDBs ou fundos de investimento, de acordo com seus objetivos financeiros.

  4. Planejar o início do ano:

    • Lembre-se das despesas típicas de janeiro, como IPVA, IPTU e material escolar.

    • Reservar parte do 13º para esses custos pode evitar o uso de crédito e dívidas futuras.


O que os brasileiros planejam fazer com o 13º?

De acordo com uma enquete do Campo Grande News, a maioria dos brasileiros pretende usar o 13º para organizar as finanças:

  • 45%: Quitar dívidas.

  • 30%: Reservar para despesas de início de ano.

  • 15%: Investir ou poupar.

  • 10%: Gastar com presentes ou viagens.


Um alívio para a economia

O pagamento do 13º salário também movimenta a economia, especialmente no comércio e serviços, que veem aumento de consumo durante as festas de fim de ano. Segundo estimativas, cerca de R$ 250 bilhões serão injetados na economia brasileira com o pagamento do benefício em 2024.


Conclusão

O 13º salário é uma importante ferramenta para equilibrar o orçamento familiar, quitar dívidas ou investir no futuro. Com planejamento e uso consciente, é possível transformar este benefício em um aliado para melhorar a saúde financeira e iniciar o próximo ano com mais tranquilidade.


Referências

 
 
 

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